Tudo aquilo que vale ser visto e revisto, só um bom museu pode mostrar!

Minha longa admiração pelos Estados Unidos da América recai, sempre, em alguns pontos que me impressionam, como a capacidade de organização social, o incentivo ao empreendedorismo, a cultura da precoce emancipação dos jovens com o devido encorajamento para enfrentar a realidade da vida e, antes de tudo isso, a liberdade de expressão plena e irrestrita, contrária, por exemplo, às aberrações político-jurídicas que costumam surgir – sempre – em tempos de governo de esquerda na América Latina, em especial, no Brasil.

Norte-americanos sabem ganhar dinheiro e demonstram isso das formas mais criativas. Uma delas é a exploração turística ligada à visitação de museus. Em todos os 50 Estados que formam o território americano, há – pelo menos um – museu que retrate algum tema de interesse público.

Já visitei vários e, três deles em especial ficarão para sempre nas minhas memórias afetivas de viagens: o MoMA (museu de arte moderna em New York), o Museu Dalí (que fica em St. Petersburg na Flórida, perto de Orlando e exibe o maior acervo existente do pintor espanhol Salvador Dalí i Domènech) e o incrível ´Henry Ford Museum´, localizado em Dearborn, Michigan, coladinho em Detroit, nos Estados Unidos.

Este último foi fundado no final da década de ´1920, quando Henry Ford (criador da marca que leva o seu sobrenome), já era o maior colecionador particular de objetos daquele país. Decidiu, então, compartilhar com o mundo, tudo o que havia acumulado entre estranhezas e curiosidades. Portanto, não se trata apenas de um museu ligado à mobilidade automotiva e sim, um catálogo vivo com temas variados que contam, principalmente, o desenrolar da história daquele maravilhoso país.

São carros, motos, aviões, locomotivas, barcos e muitos aparatos de arquitetura e decoração, tudo em perfeito estado. Há uma ala com lanchonetes e motéis de época, todos expostos com a maior fidedignidade possível. É simplesmente encantador, pela organização, tamanho e preciosismo nos detalhes. Por permissão da curadoria, por exemplo, é permitido tocar com a mão na lataria do Cadillac conversível aonde estava o ex-Presidente John Kennedy na ocasião do atentado que o vitimou no dia 22 de novembro de 1963, em Dallas (Texas/EUA).

Além disso, do lado de fora do museu, o aguerrido empresário Henry Ford construiu uma vila completa ao estilo bem próprio dos anos ´20, que permanece até hoje com pessoas morando e trabalhando com as ferramentas e vestimentas da época. É interessantíssimo! Lá dentro do próprio museu, você pode finalizar a visita num ótimo restaurante para celebrar um momento bem exclusivo de uma viagem inesquecível. Não somente para os que amam automóveis, a visita desse espaço vale muito a pena! (Fotos: agência FBA. Divulgação das imagens está liberada, desde que citada a fonte www.acelerandoporai.com.br / Instagram: @acelerandoporai.com.br)