Desde 2010

buru-rodas

GPS – Curtas quentinhas

Efeito JAC – Parece que o número 37900 é cabalístico e causa reações adversas. Pode observar: desde a chegada da chinesa JAC Motors aqui no Brasil com modelos vendidos a R$ 37.900 várias marcas já começaram a baixar seus preços para não perder vendas. É o inesperado efeito JAC, que pode trazer benefícios para o consumidor. O que é que a concorrência não faz…

Por lá – Maior mercado automotivo do mundo, a China está em aceleração impressionante, mas deve ter uma retração ou (ao menos) estabilidade em algum tempo. Agora no último mês de abril as vendas naquele país caíram 0,25%. O próprio governo chinês já está cortando vários incentivos de crédito para conter o trânsito caótico da maioria das cidades. É o “controle de natalidade” metálico oriental…

Espanta turista – Nada melhor do que espantar os nossos queridos turistas do que um aeroporto fechado por causa de greve de militares. É Alagoas no ápice de sua vocação atrapalhada de jamais se acertar. Ô terra linda e mal amada…

No Rio – Há quem fale mal do belo Rio de Janeiro. Favelas, crimes, assaltos, furtos e roubos nem de longe são privilégio dos cariocas. A violência hoje é uma câncer com metástase num país que gasta bilhões apagando pequenos incêndios sociais e não se preocupa com a educação dos que estão nascendo hoje. Marmanjo viciado em larapiar não tem conserto. O Pelé disse na década de 70 (e ninguém ouviu): “Vamos investir e cuidar das nossas crianças…”

Voltando ao Rio – …porque viajei…, o lindo Rio é a capital do Brasil que mais realiza blitzes de trânsito solicitando o teste do bafômetro. Aqui? Atire a primeira lata de cerveja quem já deixou de dirigir após tomar todas…

Petróleo – A Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) divulgou recentemente que o preço do barril (cotado sempre em dólar) abaixou.

Por aqui – Há a “Contra-Opep”! O que era correntinha incômoda de rede internetiana virou realidade. O litro da nossa (péssima) gasolina já atingiu R$ 3,19 em alguns postos da capital alagoana. Absurdo geral! E o mais engraçado: vi uma faixa num posto (lá no bairro de Ponta Verde) com a gerência se solidarizando com a irritação dos seus clientes pelo alto custo do combustível…

De quem é a culpa? – Minha, sua, nossa. Que ao contrário dos nossos raçudos hermanos argentinos (que vão às ruas por muito menos abuso de poder) não fazemos nada! Daqui a pouco uma notinha de R$ 10 só vai comprar uns 2 litros de gasosa. Aí eu quero ver. Nesse calor danado, você vai de bike para o trabalho? Duvido muito…

Guerra – A população (e a parte organizada da política) de Pirapora do Bom Jesus, interior de São Paulo, declarou guerra aos acintosos “flanelinhas”, esses sujeitos que ficam pedindo dinheiro sem prestar serviço algum nas ruas. Por lá, caso haja assédio dessa turma, há uma orientação da Prefeitura para que a Guarda Municipal seja acionada. Por aqui? Só chateação, falta de educação e invasão de privacidade. Ninguém merece…

Sem graça – Sebastian Vettel, da equipe Red Bull de Fórmula 1 está em fase sensacional. Fez a última Pole Position de 2010 e as quatro primeiras do campeonato de 2011. Já ganhou três, das quatro provas desse ano, subindo ao topo na Austrália, Malásia e Turquia. A coisa está perdendo a graça, pois não há suor espanhol do Fernando Alonso que mude esse panorama. Do jeito que as coisas vão… Vettel será campeão por antecipação. Com mais uma vitória, o jovem alemão vai se igualar (nesse número) ao lendário Emerson Fittipaldi. 

Volta triunfal? – Que nada. Retorno cansativo. Michael Schumacher (que, pelo currículo brilhante, sempre estará entre os mitológicos das pistas de F1 como Senna, Fangio, Clark e Piquet) não fez nada em 2010 e também não fará muita coisa agora em 2011, a não ser arriscar a vida. Aos 41 anos, não conseguiu sequer subir ao pódio na última temporada e, provavelmente, não ganhará troféu algum nesse ano. Muito difícil se afastar, voltar (após 3 anos parados) e competir com garotos imberbes no alto da plenitude física dos vinte e poucos anos… Schumacher vai, sim, conseguir arranhar a carreira com essa fase improdutiva. Melhor seria ir pescar a bordo de um belo iate, lá em Mônaco.