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Marcas mais vendidas no mundo: depende de quem faz as estatísticas…

O levantamento feito pela consultoria japonesa MarkLines, que tem parceria com a revista Autoesporte no Brasil, é considerado um dos mais confiáveis em termos de registros oficiais de vendas mundiais de veículos. A empresa fundada em 2001, sediada em Tóquio, tem subsidiárias nos EUA, China, Tailândia, Alemanha, Índia e México.

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No começo deste mês listou os maiores grupos produtores de veículos leves, ao redor do mundo, em 2024. Reproduzo os que venderam mais de 1 milhão de veículos, com base na informação dos fabricantes:

1º) Toyota, 9.798 milhões

2º) Grupo VW, 8.529 milhões

3º) Hyundai-KIA, 6.629 milhões

4º) GM, 5.480 milhões

5º) Stellantis, 5.449 milhões

6º) Renault-Nissan-Mitsubishi, 5.205 milhões

7º) BYD, 4.512 milhões

8º) Ford, 4.097 milhões

9º) Honda, 3.814 milhões

10º) Grupo Geely, 3.331 milhões

11º) Suzuki, 3.099 milhões;

12º) Grupo Chery, 2.883 milhões

13º) BMW, 2.273 milhões

14º) Mercedes-Benz, 2.133 milhões;

15º) Changan, 2.071 milhões

16º) Tesla, 1.985 milhão

17º) GWM, 1.621 milhão

18º) Grupo Tata, 1.277 milhão

19º) Mazda, 1.211 milhão.

As vendas, suponho, devem ter incluído automóveis e comerciais leves, ou seja, somadas as picapes pelos números de GM, Stellantis e Ford, por exemplo. Contudo, talvez não considerem furgões de carga. Um exemplo: Mercedes-Benz indicou oficialmente as vendas de 1,983 milhão de unidades de automóveis e 406 mil furgões, o que a colocaria à frente da BMW, embora esta não fabrique furgões. No entanto, o site jornalístico americano especializado em notícias de veículos elétricos e energia limpa, Clean Technica, possivelmente, deu um jeitinho para que a BYD com forte posição em elétricos e híbridos (não produz mais veículos apenas com motores a combustão) subisse na classificação de sétimo para terceiro no mundo. O critério não está claro, pois os números divergem, talvez nem mesmo consolidados. Certamente desconsiderou conglomerado de marcas. Referência também em milhões de unidades. Nesse caso: 1º) Toyota, 9.09; 2º) VW, 4.93; 3º) BYD, 3.80; 4º) Honda, 3.74; 5º) Ford, 3.69; 6º) Hyundai, 3,69; 7º) Nissan, 3.13; 8º) Chevrolet, 3.03; 9º) KIA, 2.91 e 10º) Mercedes-Benz, 2.18.

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Chinesas: uma sai, outras duas entram no Brasil >> Era fácil de prever. Seres confirmou saída e Neta oficialmente afirma que não vai se despedir do Brasil, embora a situação da matriz na China seja periclitante, conforme noticiário internacional. No caso da primeira, os lançamentos, ou meras apresentações, foram fracos, o plano de negócios inconsistente, faltou capital e empenho e, acima de tudo, planejamento e visão do País. A Neta só tem uma concessionária, no Rio de Janeiro (RJ) e a próxima, em Brasília (DF). Apenas 19 carros foram emplacados até agora. Sabe-se que pontos de vendas em shopping centers, como são hoje, não se sustentam. Outras chinesas, ao contrário, adquiriram instalações industriais em Iracemápolis (SP) e Camaçari (BA), GWM e BYD, respectivamente. Há uma terceira, GAC, que está animada. Continua interessada na fábrica da Toyota, em Indaiatuba (SP), em processo de desativação. Sem unidade fabril no País e com o imposto de importação subindo para 35% em 2026, ficará bastante difícil qualquer marca de volume competir no Brasil. Já o grupo Chery foi o primeiro a construir uma fábrica aqui, em Jacareí (SP). A unidade fechou em 2022 depois que a empresa chinesa praticamente já tinha doado as instalações para a atual CAOA Chery. Há poucos dias, CAOA retribuiu ao ceder parte do terreno para que o grupo chinês volte a tentar se firmar industrialmente aqui, desta vez com a divisão Omoda & Jaecoo. Por enquanto, são dois modelos importados: SUV cupê elétrico Omoda 5, agora e o SUV híbrido plugável Jaecoo 7, mais adiante.

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Grupo BMW: X3 e MINI Aceman, simultaneamente >> O novo X3 M50 XDrive, na quarta geração, evoluiu bastante. Estilo mantém-se fiel à marca, inclusive as quatros saídas de escapamento funcionais. O SUV médio-grande tem 2.865 mm (mais 10 mm) de entre-eixos, 4.755 mm de comprimento (mais 34 mm), 1.920 mm de largura (mais 29 mm), 1.660 mm de altura (25 mm a menos), massa em ordem de marca acima de duas toneladas (exatos 2.057 kg) e ótimo porta-malas de 570 litros. BMW optou por um sistema híbrido básico, de 48 V, 18 cv e 20,4 kgf.m. O pequeno alternador-motor, associado ao clássico e potente 6 cilindros em linha, 3.0 turbo a gasolina, entrega o total de 398 cv e 59,1 kgf.m. Há ainda o modo boost, muito útil em ultrapassagens. Aceleração de 0 a 100 km/h em convincentes 4,6 s.

Suspensões são adaptativas, rodas de 21 polegadas e freios bem dimensionados para a proposta de um SUV desse porte e desempenho, em viagem de primeira avaliação. Precisão do volante igualmente de alto nível, assim como as respostas do câmbio automático epicíclico de oito marchas. Nos modos Sport e Sport Plus não faz troca automática no limite de rotações do motor, mantendo a marcha, o que demonstra o caráter “M” do modelo. Navegação com realidade aumentada é bastante interessante, com ajuda de câmeras. Centralização de faixa de rolagem boa e precisa. Preço: R$ 624.950.

MINI Aceman, um elétrico totalmente novo e de estilo atraente, oferece duas opções de motorização: 184 cv/29,6 kgf.m (R$ 254.990) e 218 cv/33,6 kgf.m (R$ 304.990). Apresenta dimensões compactas: comprimento, 4.075 mm; largura, 1.754 mm; altura, 1.507 mm; entre-eixos, 2.606 mm (portanto, pouco espaçoso) e porta-malas de apenas 300 litros. A massa das baterias limita seu desempenho, especialmente em rodovias. Aceleração de 0 a 100 km em 7,6 s e 7,1 s, respectivamente. Alcances médios, padrão Inmetro, de 253 km e 270 km, impõem limites às viagens. Internamente, o mostrador único central tem seu charme, mas pouco prático. Navegação de realidade aumentada impressiona e suspensões bem calibradas desatacam-se.

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Picape Toro 2025 recebe motor novo >> Em substituição ao anterior 2.0 turbodiesel, o novo 2.2 igual ao da RAM Rampage e do Jeep Commander atende aos novos limites de emissões em vigor desde janeiro. Agora entrega 200 cv e 45,9 kgf.m ante 170 cv e 35,7 kgf.m. Não houve nenhuma mudança visual em relação ao modelo 2024. Com essa atualização, a picape se tornou mais ágil e eficiente, para uma condução mais vigorosa e prazerosa. Primeira avaliação foi no Circuito Panamericano (pista de testes da Pirelli), em Elias Fausto (SP), a 111 km da capital paulista. No asfalto, a Toro mostrou a resposta ao acelerador mais imediata, o que torna ultrapassagens e retomadas mais seguras e ágeis. Com a nova motorização, passa a acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 9,6 s na versão Volcano e 9,8 s na Ranch, avanço considerável em relação ao modelo anterior. A evolução deve-se, sobretudo, ao turbocompressor com turbina de geometria variável, além claro de 10% de aumento da cilindrada. Velocidade máxima passou de 190 para 201 km/h.

O câmbio automático de nove marchas da Toro também recebeu novo conversor de torque e teve a relação de diferencial alongada em 14%. Isso resultou em trocas mais suaves. A suspensão traseira foi ajustada com molas de pré-carga diferente, o que melhorou o comportamento em piso irregular. Diâmetro dos discos de freio passaram de 305 para 330 mm. Na avaliação off-road, o novo motor tornou a picape mais previsível, principalmente em saídas de curvas. O ganho de potência contribui significativamente para melhor controle de trajetória, em especial quando a frente da picape tende a sair. Consumo de combustível declarado, referência Inmetro: 10,5 km/l, cidade e de 13,6 km/l, na estrada. Preços: R$ 206.990 a R$ 224.990. (Os artigos, matérias, ensaios ou qualquer outro tipo de expressão intelectual assinados por colaboradores desse veículo midiático, assim como a veiculação de imagens ligadas ao conteúdo do seu texto, enviada(s) pelo colaborador para ilustrar o seu trabalho, são de inteira responsabilidade dos seus autores. A editoria geral desse veículo, necessariamente, não concorda com todas as opiniões aqui expressas. O conteúdo completo (texto e imagem) desta coluna tem autoria e responsabilidade legal de Fernando Calmon).