O pneu (ou pneumático) tem este nome porque é cheio (ou mais ou menos) de ar. Alguns têm uma estrutura lateral fortíssima, já sendo perfeitamente capazes de andar indefinidamente sem ar, embora com restrições de velocidade. Há muitos anos, porém, o sonho de um pneu (ou roda completa cheia de ar) sem esta restrição de velocidade ou de peso já parece ter sido alcançado e deve estar relativamente perto de ser lançado no mercado doméstico.
Desenvolvimento >> A norte-americana Hankook está na sua 5ª geração de protótipos de pneus sem ar e eles trazem uma série longa de benefícios ambientais em relação aos pneus convencionais. As rodas chamadas de “iFlex” usam em sua construção um material diferente do convencional, mais eficiente do ponto de vista energético na manufatura (número de etapas menor) e mais fácil de reciclar. Nos testes, o iFlex passa por cinco categorias diversas: durabilidade, agilidade, dureza, estabilidade e velocidade. As mulas (carros de teste) usadas são elétricas, andam tranquilas a 130 km/h e dão os mesmos resultados dinâmicos dos pneus tradicionais (com e sem câmara de ar. A Hankook não está sozinha no estudo das rodas e/ou pneus sem ar. A Michelin francesa abriu uma planta americana dedicada à produção da Tweel e a Bridgestone vem testando rodas recicláveis ´não-furáveis´ em veículos japoneses de um só lugar, geralmente utilizados por pessoas de terceira idade. Os fabricantes enxergam um potencial enorme nessas rodas sem ar e as mesmas deverão chegar ao mercado bem antes do que se imagina. (Fotos: divulgação)
