O super porta aviões Gerald R.Ford (da Marinha norte-americana) tem um custo fixo – diário – de estonteantes US$ 6,5 milhões só para pagar a sua enorme tripulação de mais de 6 mil pessoas e sua manutenção. Apenas um navio de guerra desses é responsável por um gigantesco orçamento anual dos Estados Unidos. Mais nove dessa mesma classe estão na fila para a construção, todos com o objetivo de trabalhar em conjunto com os dez porta-aviões Classe-Nimitz já existentes.
O problema é que para cada gigante, há uma fraqueza correspondente, como na historinha de David e Golias – e ela sempre existe. Nesse caso é a vulnerabilidade ao míssil anti-navio, especialmente o do tipo hipersônico em desenvolvimento simultâneo na Rússia e China. Pior: o míssil anti-navio é relativamente “barato”, difícil de ser localizado e mais difícil ainda de ser abatido em contra ataque com um anti-míssil. Exemplo perfeito é o russo Onik 0800, que voa a 9 metros de altura percorrendo uma distância de até 640 quilômetros, podendo levar nas suas ´costas´ até uma bomba nuclear! Ele existe às centenas nos arsenais russo, sírio e indonésio, e os chineses têm o similar deles, chamado DF-21D, com a diferença de que este trabalha vindo muito do alto.
Quando o porta-aviões Gerald R. Ford foi construído, ainda não existiam os Drones. Pequenos, leves, baratíssimos, já trabalhados na escada evolucionária da inteligência artificial e do desenvolvimento robótico. Os americanos os usam em enxames, atirados por canhões de baixa pressão colocados nos deques de navios bem menores. Sua grande força está em funcionarem juntos, como se fossem pássaros ou peixes, para todos os efeitos práticos como se participassem de um único super-organismo. Mais interessante ainda, como se seguissem o comportamento instintivo de muitos animais. É a evolução da tecnologia no ambiente de armas de guerra, servindo de proteção, auxílio e melhoramento de armamentos mais antigos, mas ainda muito eficazes. (Fotos: divulgação)
