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Problemas com airbags continuam em larga escala pelo mundo

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O problema de airbags (bolsas de ar responsáveis por amenizar ferimentos em caso de colisão) com infladores atuando com excesso de força, já não é mais restrito a unidades feitas pela Takata Corporation. Os investigadores das dezenas de milhares de incidentes já checam unidades feitas pela ARC Automotive Inc., instaladas em 420 mil minivans antigas modelo ´Town & Country´ da FCA (Fiat Chrysler Automobiles) e 70 mil sedãs médios Kia Optima.

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Os 33,8 milhões de infladores que a Takata já aceitou ter de trocar tornaram-se o maior recall da história automotiva norte-americana. Pelo menos 8 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas por estilhaços de infladores de airbags dessa marca. Em dezembro de 2014 a agência de segurança federal norte-americana recebeu uma queixa de um incidente com uma minivan Chrysler 2002 em que um inflador de airbag de motorista havia explodido sem motivo, ou seja, se auto deflagrou sem que houvesse ocorrido uma colisão. Uma análise preliminar mostrou que o caminho para a saída dos gases poderia estar bloqueado por um objeto desconhecido. Depois, em junho deste ano, a Kia Motors avisou de um caso com um modelo Optima em que o inflador de um airbag (do lado do motorista) do fabricante ARC, havia também explodido sem nenhum motivo decorrente de avarias na carroceria.

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Ao menos nos casos da Takata, o nitrato de amônia é o principal propelente, que, com o tempo e exposição à altas umidades e temperaturas, pode queimar rápido demais e destruir o compartimento metálico do inflador. De acordo com a NHTSA, os infladores ARC foram vendidos à Kia para uso em Optimas, e à Chrysler, para serem utilizados em minivans. (Fotos: divulgação / Os artigos assinados por colaboradores são de inteira responsabilidade dos seus autores, não representando, necessariamente, a opinião deste veículo. Texto desta seção: Zé Luiz Viera)