Vinte e cinco anos e três gerações: a marca das quatro argolas estabeleceu uma nova referência na sua história de design com o Audi TT. Desde o seu lançamento e produção em série em 1998, o esportivo conquistou fãs, graças à diversão proporcionada ao volante e ao seu estilo único inspirado na ´Escola Bauhaus´, que mistura linhas marcantes com foco na funcionalidade. Não por acaso, o modelo ganhou inúmeros prêmios nos anos seguintes, entre eles o de melhor carro de 1999 pela “Auto Europe”. Ao atribuir significado à marca por meio de um design novo e progressivo, o designer americano Freeman Thomas, sob o comando do então chefe de design Peter Schreyer, criou um carro esportivo purista nomeado como Audi TT cupê. A Audi apresentou o projeto no Salão de Frankfurt (Alemanha), em 1995. O nome “TT” faz referência ao lendário Tourist Trophy na Ilha de Man, um dos mais antigos eventos de automobilismo do mundo e onde a NSU e a DKW, marcas que integraram posteriormente a formação da Audi, comemoraram grandes sucessos. O nome “TT” também lembra o esportivo NSU TT da década de 1960. A escolha do nome Audi TT cupê, fora da nomenclatura habitual da Audi, destacou a completa originalidade do modelo. Em dezembro de 1995, foi tomada a decisão de produzir o Audi TT cupê em série. Torsten Wenzel, o designer de exteriores da Audi que ajudou a introduzir o estudo na produção em série, lembra: “Para nós, o maior elogio foi quando a imprensa especializada notou que havia muitas mudanças do projeto para o modelo de série, embora tenha sido necessário, é claro, adaptar muitos detalhes devido às especificações técnicas da versão de série, incluindo as proporções.” O mais notável foi a integração de uma janela lateral traseira, que alongou o perfil do carro e aumentou a dinâmica do esportivo. Para Wenzel, o Audi TT continua sendo “uma escultura em movimento, com superfícies e linhas da mais alta qualidade”. A carroceria do Audi TT parece ser feita de uma só peça, afirma, e a dianteira de linhas limpas, sem as tradicionais saliências do para-choque, enfatiza o seu design marcante. Outro elemento de design contribui para a silhueta inconfundível do Audi TT cupê: o círculo – ou “a forma gráfica perfeita”, como Wenzel o descreve. Diversos elementos circulares inspiraram o design externo e interno do esportivo. Inspirado pelo Bauhaus, cada linha do Audi TT tem um propósito, cada forma uma função. “Na Audi Design, sempre seguimos a filosofia de “menos é mais”. Trazer à tona o caráter único do Audi TT cupê, reduzindo-o ao essencial, foi uma tarefa desafiadora e especial para nós, designers”.
Em 1998, teve início a produção em série do TT cupê. Um ano depois, a Audi lançou o TT Roadster. Como o show car e o Audi A3 lançado em 1996, o esportivo se baseou na plataforma de motor transversal do VW Golf IV. Desde o início, o TT foi produzido pela Audi Hungaria Motor Kft. na Hungria. As carrocerias TT pintadas foram transportadas durante a noite por trem de Ingolstadt para Gyor, onde ocorreu a montagem final. Esse método de produção entre Ingolstadt e Gyor foi único na indústria automotiva da época. A Audi Hungria, uma subsidiária integral da Audi AG, também comemora seu 30º aniversário em 2023. Fundada em fevereiro de 1993, originalmente apenas como uma fábrica de motores, a Audi Hungria assumiu a montagem do Audi TT em 1998 em cooperação com a fábrica de Ingolstadt. Em 2013, a empresa evoluiu para uma fábrica automotiva completa. Desde a sua fundação, a Audi Hungria construiu mais de 43 milhões de motores e quase dois milhões de veículos. A gama de motores da primeira geração do Audi TT era ampla e naturalmente esportiva. O TT de primeira geração, por exemplo, veio com motores turbo de quatro cilindros com potência de 150 a 225 cv e uma unidade V6 com 250 cv. Um destaque da linha de motores foi o 4 cilindros do Audi TT Quattro Sport, que foi aumentado para 240 cv e teve 1.168 unidades entregues. Os clientes de TT de primeira geração tinham muitas opções quando se tratava de selecionar equipamentos especiais. Além de cores exclusivas como Laranja Papaya ou Azul Nogaro, os clientes poderiam equipar o TT com acessórios especiais instalados de fábrica. Por exemplo, o design de “luva de beisebol” para os assentos de couro no Audi TT Roadster, originalmente um atrativo no show car, passou para a produção em série. Ao longo de 8 anos de produção, um total de 178.765 Audi TT cupês de primeira geração tinham saído da linha de produção até meados de 2006. Exatamente 90.733 Audi TT Roadsters foram construídos entre 1999 e 2006.
Nas duas gerações seguintes, os designers mantiveram a “redução ao essencial” como princípio de design dominante, o que se evidencia, por exemplo, no design minimalista do exterior e no interior elegante e orientado para o condutor. A forma arredondada e o motivo circular permaneceram típicos do portfólio TT e foram elementos unificadores no design externo e interno. Por exemplo, na tampa do tanque de combustível de alumínio, nas saídas de ar arredondadas, no arremate do câmbio e na manopla de câmbio diferenciada. A segunda geração do TT foi lançada em 2006 (cupê) e 2007 (roadster) e se baseou na plataforma da segunda geração do Audi A3. Amortecedores adaptativos com condução magnética Audi foram usados pela primeira vez. Disponível como opcional, esta tecnologia adapta continuamente os amortecedores ao perfil da estrada e ao estilo individual do condutor. Em 2008, o modelo esportivo TTS foi lançado com um motor 2.0 turbo/272 cv, seguido um ano depois pelo TT RS com um motor turbo de cinco cilindros de 2,5 litros com 340 cv e 360 cv no Audi TT RS plus. Em 2008, a marca das quatro argolas lançou o TT 2.0 TDI Quattro – o primeiro carro esportivo de produção do mundo com motor a diesel. A terceira geração do Audi TT foi lançada em 2014 – e mais uma vez a Audi usou a nova geração para reduzir seu peso. O TT cupê: com motor 2.0 TFSI e transmissão manual, pesava apenas 1.230 kg, até 50 kg mais leve do que antes. Para os novos TT e TT RS, os designers reinterpretaram as linhas inconfundíveis do TT original de 1998 para a ´era moderna´. Eles as enriqueceram com inúmeras facetas dinâmicas, enquanto a tampa redonda do tanque de combustível com as típicas letras TT permaneceu fiel ao longo das gerações. Muitos detalhes também lembram deliberadamente o clássico design de primeira geração.
Em termos técnicos, o TT de terceira geração ofereceu várias inovações. Por exemplo, o modelo marcou a estreia do cockpit virtual Audi, um painel de instrumentos totalmente digital com telas altamente detalhadas e versáteis que substituiu os instrumentos analógicos e o monitor MMI. Em 2016, uma nova era para a tecnologia de iluminação automotiva começou no Audi TT RS, quando a Audi usou LEDs orgânicos, conhecidos como tecnologia OLED, pela primeira vez. A gama de motores do esportivo também impressiona: O modelo de topo foi inicialmente o Audi TTS, com motor 2.0 turbo de 310 cv; seguido em 2016 pelo TT RS, com motor turbo de cinco cilindros e 2,5 litros, uma das unidades mais emocionantes que a marca tem a oferecer. Com seus 400 cavalos, o propulsor ostentava um ruído esportivo e, ainda por cima, foi eleito “Motor Internacional do Ano” nove vezes consecutivas. (Fotos: divulgação Audi do Brasil / Os direitos autorais de divulgação da imagem dessa matéria, são de responsabilidade legal – única e exclusiva – de Audi do Brasil e seu time de comunicação com Rafael Fiuza, Luiz Fernando Betti, Beatriz Menezes e Amanda Rodriguez / Instagram: @acelerandoporai.com.br)