Segunda geração da picape Amarok está pronta, mas ainda não virá ao Brasil

Novo utilitário da VW foi desenvolvido na Alemanha e Austrália e tem partes compartilhadas com a Ford Ranger

A Amarok é considerada por muitos como a picape média que mais se assemelha a um carro de passeio na questão de dirigibilidade. Bem sucedida em vários países, chega agora à sua 2ª geração. O modelo passou por uma minuciosa evolução estética e tecnológica, ganhando porte mais imponente.

Projetada e concebida na Alemanha e Austrália; ela está sendo produzida na África do Sul e será vendida na Austrália, Nova Zelândia, vários países da África, Oriente Médio e Europa, mas não virá ainda ao Brasil. Por aqui, ao invés dessa nova geração, que foi criada utilizando algumas partes da Ford Ranger, a VW entregará uma evolução da atual com algumas modificações.

A nova picape Amarok entregará mais de 20 novos sistemas de assistência ao motorista, wi-fi (em alguns mercados), novos motores e duas tecnologias de tração nas quatro rodas. O estilo da parte externa mudou completamente. Com uma aparência mais poderosa, o modelo ganhou uma nova seção frontal com capô reto, para-lamas redesenhados, nova grade, para-choque com detalhe num formato de ´X´ e faróis de LED ´IQ.Light´ que, segundo a VW, “iluminam a estrada de forma interativa tão clara quanto o dia…”

O utilitário será lançado com versões de cabine dupla ou simples, ambas com os arcos das rodas refeitos, que formam uma linha praticamente reta em vez de circular, acima das rodas de liga leve de 21 polegadas. A estrutura externa da seção traseira é formada pelas lanternas em forma de ´C´. Nas versões PanAmericana e Aventura também utilizam tecnologia LED.

Com 5.350 milímetros, a nova VW Amarok é 96 mm mais comprida que a sua antecessora. A distância entre-eixos de 3.270 mm, representa um aumento de 173 mm. Isso oferece mais espaço, especialmente na segunda fila de assentos da cabine dupla. Com as novas dimensões, a picape agora melhorou a sua capacidade off-road, graças aos melhores ângulos de ataque e saída.

Com seus displays digitais e autoexplicativos, o interior foi configurado pela equipe de design da Volkswagen de forma muito funcional. O espectro de unidades de exibição é composto por painel de instrumentos digital de 8,0 polegadas e uma tela sensível ao toque altamente moderna em formato tablet de 12,0 polegadas para o sistema de infoentretenimento.

O modelo ganhou, também, novos assentos ergonomicamente projetados, que nas versões mais caras, podem ser ajustados eletricamente em várias posições. Com capacidade de carga útil elevada para 1,16 T, o modelo também suporta 350 kg no rack de teto.

Serão várias opções de motores turboalimentados a diesel (TDI) e um motor turbo a gasolina (TSI). No mercado africano, por exemplo, o motor de especificação básica é um TDI de quatro cilindros e 2,0 litros com 150 hp. A segunda opção (TDI/4 cilindros/2.0) tem 170 hp.

Como terceiro nível, há o TDI/4 cilindros/2.0 biturbo com 209 hp e motor da versão de topo é um TDI/V6-3.0 com 250 hp de potência. Numa escala ascendente de motorização, a VW vai oferecer câmbios manuais de 5 ou 6 marchas e transmissão automática de 6 ou 10 velocidades. (Fotos: divulgação VW / Instagram: @acelerandoporai.com.br)