Spin 2025 ganha atualização estética, itens de segurança e consome menos

Único monovolume em produção no Brasil, o Chevrolet Spin recebeu o maior número de modificações desde o seu lançamento em junho de 2012. Esse mercado tem encolhido em razão do avanço dos SUVs. No ano passado foram vendidas 20.316 unidades e a General Motors detectou que esse volume pode ser mantido ou até um pouco aumentado com as mudanças. Não será missão fácil porque o Citroën C3 Aircross também oferece versões de cinco e sete lugares, embora tenha proposta diferente.

A frente totalmente redesenhada deu uma boa rejuvenescida no conjunto (capô elevado chama atenção) e na parte traseira as lanternas estão maiores, além da nova tampa do porta-malas. Este, aliás, manteve-se imbatível: 162 litros (sete lugares) e 553 litros (5 lugares). Faróis e lanternas de LED são de série, algo impensável 10 anos atrás em carros de volume. No interior o destaque é a central multimídia de 11 polegadas (inclui Wi-Fi nativo e espelhamento sem fio dos aplicativos de navegação) com boa resolução e integrada ao quadro de instrumentos de 8”. Este tem um ícone que aponta a distância em segundos do carro à frente. Celular esquenta menos durante carregamento por indução graças a um pequeno fluxo de ar-condicionado. Alerta de colisão frontal com detector de pedestre e a frenagem autônoma de emergência são opcionais, assim como o sistema OnStar de assistência remota em acidentes e outros serviços mediante assinatura. Materiais de acabamento estão melhores. Nos dois descansa-braços dianteiros é possível encaixar telefones celulares. Agora são seis airbags e os de cortina alcançam a terceira fileira. No banco traseiro espaço para pernas, ombros e cabeças continua muito bom e o acesso à terceira fileira de bancos (rebatíveis) é razoável. O motor de aspiração natural tem projeto antigo: nasceu no Corsa 1.6 de 1995 como ´Família 1´ e mais adiante passou para 1.800 cm³. Contudo recebeu agora central eletrônica de última geração. Manteve os mesmos números de potência e torque: 116(E)/106 (G) cv e 17,7 (E)/16,8 (G) kgf.m, respectivamente. Ficou até 11% mais econômico com os dois combustíveis para se enquadrar nas exigências da legislação. A versão de entrada tem câmbio manual de seis marchas, enquanto na intermediária e de topo o câmbio é o automático epicíclico, também com seis marchas. Durante a primeira avaliação, entre São Paulo e Ibiúna (SP), notei que o desempenho não mudou. Quando totalmente carregado, o Spin certamente exigirá cautela maior nas ultrapassagens. O vão livre do solo aumentou para melhorar ângulos de entrada e saída, porém, as bitolas foram alargadas mediante mudança no off-set das rodas e também aumento de tala de 6,5 para 7 polegadas, boas soluções de compromisso para o comportamento em curvas. Preços: R$ 119.990 (LT manual), R$ 126.990 (LT automático), R$ 137.990 (LTZ automático) e R$ 144.990 (Premier automático).

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Mustang GT 2025 mais adequado ao mercado brasileiro >> No ano em que comemora seis décadas de lançamento do icônico modelo americano, a Ford lança a versão GT Performance em substituição à Mach 1. O carro está em pré-venda e as primeiras unidades serão entregues em junho por R$ 529.000, cerca de 8% menos que a versão anterior. Uma das características marcantes desta sétima geração continua sendo o vistoso aerofólio traseiro. Há mudanças nos faróis, no capô e nas clássicas lanternas traseiras. A grade do radiador ficou maior. Uma modificação feita na linha do teto facilita a entrada e a saída do cupê de quatro lugares, em especial quando o motorista estiver com capacete num autódromo. São novos os painéis externos da carroceria. No interior, o quadro de instrumentos (12,4 polegadas) e a tela multimídia (13,2”) integram-se em uma única peça. Android Auto e Apple CarPlay podem ser espelhados sem fio e há carregador de celular por indução. São cinco modos de condução e quatro para o som do escapamento. De modo remoto é possível ligar o motor e até dar algumas aceleradas à distância. Motor V8 de aspiração natural, 5.0 litros, entrega 488 cv (mais 5 cv) e 58 kgf.m de torque. Aceleração de 0 a 100 km/h permaneceu em 4,3 s. Suspensão adaptativa tem quatro opções de ajustes com sistema de detecção automática de buracos muito útil no Brasil para diminuir impactos sobre rodas e pneus (255/40 R19, na dianteira e 275/40 R19, na traseira). No Mach 1 só havia freios a disco Brembo nas rodas da frente (atrás, discos comuns) e no GT a marca italiana também está nas rodas traseiras. Permanece o sistema exclusivo de travamento apenas nas rodas dianteiras, enquanto as traseiras “queimam” o asfalto para pré-aquecer os pneus. Não convém abusar, pois pneus são bem caros.

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Trinta anos da Audi no Brasil >> Ao comemorar três décadas no mercado a Audi relembrou a iniciativa do tricampeão mundial de F1, Ayrton Senna, que importou as primeiras unidades antes da instalação oficial da marca alemã no Brasil 30 anos atrás. Em 1999 inaugurou a fábrica em São José dos Pinhais (PR), construída em parceria com a VW, onde produziu primeiramente o A3 até 2006, quando encerrou as atividades industriais. Em 2015 voltou à atividade fabril com o A3 sedã e, no ano seguinte, o Q3. Em 2020, nova interrupção em razão do fim de incentivos do programa federal Inovar-Auto que, na verdade, não honrou os compromissos anteriores. Em 2022 decidiu montar kits CKD, no Paraná, do Q3 e Q3 Sportback. Agora, no trigésimo aniversário de atuação no País, anunciou nova parceria com a Senna Brands, exibiu o F1 que marcará sua volta às pistas em 2026 (já esteve nos anos 1930 como Auto Union), importará uma série específica de apenas 15 unidades da incrível station RS 6 Avant Legacy (4.0, V8 biturbo, 630 cv, 0 a 100 km/h em 3,4 s) e mostrou o protótipo do SUV elétrico Audi Q6 e-tron.

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BYD ampliará sua rede de recarga de elétricos >> A indústria automobilística ao redor do mundo continua a investir em carros elétricos, porém, sabe que sem uma infraestrutura bastante robusta de recarga as dificuldades de aceitação dos produtos serão maiores. E em um país de dimensões continentais como o Brasil, esse entrave torna-se ainda mais sensível. Por isso, a BYD decidiu ampliar sua oferta de recarregadores em evento que reuniu em São Paulo (SP) empresas também interessadas em investir no segmento, como Raízen Gera, Shell Recharge e Tupinambá entre outras. A novidade apresentada pela marca chinesa é o modelo batizado de Grid Zero. Este equipamento está acoplado a uma bateria de alta capacidade que armazena energia do grid (rede elétrica comum) e administra durante a recarga de um veículo o uso combinado dos dois sistemas. A BYD não informou o preço do Grid Zero, porém, lançou um aplicativo grátis para localização de estações de recarga por todo o País. (Os artigos, matérias, ensaios ou qualquer outro tipo de expressão intelectual assinados por colaboradores desse veículo midiático, assim como a veiculação de imagens ligadas ao conteúdo do seu texto, enviada(s) pelo colaborador para ilustrar o seu trabalho, são de inteira responsabilidade dos seus autores. A editoria geral desse veículo, necessariamente, não concorda com todas as opiniões aqui expressas. O conteúdo completo (texto e imagem) desta coluna tem autoria e responsabilidade legal de Fernando Calmon).