´Mantenha distância:´ regra mais básica da condução no trânsito é bastante ignorada

O trânsito compõe um ambiente social quase sempre caótico e muito violento. Como já se sabe há décadas, a maior parte dos acidentes acontece por erro humano oriundo de desatenção e imprudência. Provavelmente, a maior inabilidade dos motoristas é a mania de dirigir com o veículo sempre ´grudado´ em outro automóvel. Não existe uma distância específica estipulada para se manter em relação a outro carro, mas há algumas regrinhas básicas a se seguir que podem evitar colisões e consequentes aborrecimentos. Quatro são os tipos de ´distâncias´ que o condutor deve conhecer. A primeira delas é a ´Distância de seguimento´, que nada mais é que a distância segura que se deve manter quando se estiver dirigindo com outro veículo à frente. A cada 20 km/h recomenda-se deixar o espaço de um automóvel médio (4,7 m) entre o seu carro e o outro que está adiante. Por exemplo: se você está numa via guiando a 60 km/h, recomenda-se deixar o espaço de três veículos em relação ao carro da frente. A importantíssima ´Distância de reação´ pode ser definida como o intervalo de tempo que o motorista levou desde o momento que ele captou um perigo nos arredores até quando ele acionou o pedal de freio. (Após os 40 anos de idade, essa reação já começa a diminuir). A chamada ´Distância de frenagem´ é um complemento da anterior, pois trata-se da distância que o veículo percorre após o condutor frear e tentar imobilizar o automóvel. E existe também a ´Distância de parada´ que confunde-se um pouco em conceito com as duas anteriores. Ela indica a frenagem total do veículo após a identificação de uma situação de risco no trânsito.

No frigir dos ovos… o entendimento básico das situações no trânsito pode ser compreendido entre uma relação de distância versus tempo, que deve ser administrada da maneira mais competente e responsável pelo condutor de um veículo. A idade (avançada ou jovem demais), a calma (ou o nervosismo), a pressa (ou a lentidão), a habilidade (ou a inépcia) ao volante são alguns dos fatores que podem influenciar para o resultado de um deslocamento feito com sucesso e, portanto, concluído com vida ou de uma viagem acidentada que possa gerar a própria morte ou a geração de vítimas inocentes. A desobediência à sinalização, o uso de celular ao volante e agora, a utilização de drogas lícitas controladas (medicamentos de ´tarja-preta´) são os três fatores mais preponderantes que levam alguém a se acidentar no trânsito. Valem as velhas dicas de sempre: para evitar acidentes, saia de casa sem pressa, diminua a velocidade em dias chuvosos, evite guiar à noite se você já tem mais de 60 anos e preste atenção na distância a ser mantida em relação ao veículo que vai adiante do seu. Um macete útil é observar um ponto de referência na via (um poste, por exemplo) e marcar o momento exato que o veículo à sua frente vai passar por ele. A partir daí, conte mentalmente 2 ou 3 segundos: esse é o momento que o seu carro deverá passar pelo mesmo ponto de referência por onde o outro carro acabou de trafegar. Detalhes simples, mas que podem custar vidas. (Foto: divulgação Agência FBA / Instagram: @acelerandoporai.com.br)