Ver o mundo cor-de-rosa pode ser um risco ao volante

Você já se pegou cantando a plenos pulmões no carro após uma promoção? Ou quem sabe xingando o mundo inteiro depois de um dia péssimo no trabalho ou de uma decepção amorosa? Pois é, nosso estado emocional é um carona constante em nossas viagens, e ele tem mais influência do que imaginamos.

Surpreendentemente, não são apenas as emoções negativas (desagradáveis) que podem nos colocar em apuros. Pesquisas mostram que até mesmo as positivas (agradáveis) tendem a nos tornar motoristas mais perigosos. Parece contraditório, não é?

Quando estamos radiantes, tendemos a subestimar riscos e podemos pisar fundo no acelerador sem nem perceber. Por outro lado, ansiedade, ressentimento e tristeza podem nos deixar hipervigilantes. Isso soa bom, certo? Nem sempre, pois tendem a nos levar a decisões impulsivas e potencialmente perigosas.

O que acontece quando estamos emocionalmente carregados?

  1. A visão pode ficar do tipo “túnel”. Ficamos menos consciente do que está acontecendo ao redor.
  1. Os reflexos ficam mais lentos. Aquela frenagem de emergência? Pode não ser tão “emergencial” assim.
  1. A capacidade de prever situações de risco diminui.

 

Então, o que fazer? – A resposta está na autoconsciência emocional. Antes de girar a chave, faça um check-up rápido: está se sentindo um vulcão prestes a explodir ou flutuando em nuvens de alegria? Talvez seja melhor esperar alguns minutos antes de pegar a estrada.

Aqui vão algumas dicas práticas para manter suas emoções sob controle enquanto dirige:

  1. Ignore as ações irritantes de outros motoristas. Foque em chegar vivo ao seu destino.
  1. Seja o motorista que você gostaria de encontrar na estrada. Gentileza gera gentileza (e menos estresse).
  1. Respire. Parece simples, mas funciona. Conte até 10 enquanto respira profundamente.
  1. Faça uma pausa. Se as emoções estiverem transbordando, pare em um lugar seguro e recomponha-se.
  1. Concentre-se na estrada. Deixe os dramas para quando estiver em terra firme.
  1. Saia com antecedência. Menos pressa, menos estresse.

 

Então, da próxima vez que você entrar no carro, pergunte-se: “Como estou me sentindo hoje?” Sua resposta pode ser a diferença entre uma viagem tranquila e um desastre evitável.

E você, já notou como suas emoções afetam sua maneira de dirigir? Compartilhe suas experiências nos comentários! (Imagem: Microsoft Designer Creator IA / Instagram: @acelerandoporai.com.br)