Criado originalmente em 1900 na França, o Guia Michelin completa 125 anos em 2025. Como grande inovação que é, a seleção não começou como o icônico guia de restaurantes. Para ajudar os motoristas a realizarem suas viagens, os irmãos André e Edouard Michelin produziram um pequeno guia com informações úteis para os motoristas e viajantes, como mapas, oficinas para troca de pneus, postos de combustível e, para o momento de descanso – uma lista de lugares para comer ou passar a noite.

Reconhecendo a crescente influência da seção de restaurantes do guia, os irmãos Michelin recrutaram uma equipe de clientes ocultos – hoje chamados de inspetores – para visitar restaurantes anonimamente. Em 1926, o guia começou a avaliar os restaurantes e conceder uma estrela aos melhores estabelecimentos. As sonhadas três estrelas chegaram cinco anos depois. Em 1936, os critérios de avaliação foram divulgados pela primeira vez: uma estrela para “restaurantes muito bons em suas categorias”; duas estrelas para “excelente cozinha; vale a visita”; e três estrelas para “gastronomia excepcional; vale uma jornada especial”. Já em 1997, o Guia ganhou a distinção Bib Gourmand, referência à melhor relação qualidade/preço.
Hoje, o Guia MICHELIN está presente em mais de 50 destinos, como Brasil, Itália, Tailândia, Espanha, Portugal, Cingapura, Estados Unidos, Polônia, Reino Unido, Grécia e França. A publicação também se tornou referência em marketing de serviço por causa por conta de atributos como geração de valor, posicionamento de marca, criação de autoridade e conexão com o público.
Desde a sua criação, até a última década, o Guia Michelin foi publicado de forma impressa, com mais de 30 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo neste período. Objeto de desejo, o guia vermelho é, inclusive, peça de coleção de muitos aficionados por gastronomia no mundo inteiro. Com a nova perspectiva trazida com a internet móvel, o acesso ao Guia se tornou mais democrático e hoje é possível conferir a lista completa de restaurantes em diversas cidades do mundo inteiro no celular, pelo site ou pelo aplicativo com poucos passos. Essa mudança deixou o acesso ao conteúdo do guia mais fácil e tornou possível uma atualização mais rápida.
Por muitos anos, foram os homens que comandaram boa parte dos grandes restaurantes do mundo. – Atualmente, vemos cada vez mais mulheres ocupando esses espaços. Chefs mulheres tem se destacado, como a catalã Carme Ruscalleda, que já somou sete estrelas por seus três restaurantes na Espanha; a francesa Anne-Sophie Pic, responsável por cinco restaurantes que, juntos, acumulam sete estrelas; e Maíra Freire, primeira sommelier brasileira a ser homenageada pelo seu trabalho à frente da adega do restaurante Lasai, duas estrelas Michelin do Rio de Janeiro.
A expansão do Guia também extrapolou os salões dos restaurantes. Geralmente associado à ideia de estabelecimentos caros e refinados, o Guia já inclui comida de rua, gastronomia relevante nas culturas locais. É o caso de Bangkok, na Tailândia.
Em 2020, a distinção Estrela Verde foi criada para premiar os restaurantes da seleção mais empenhados na gastronomia sustentável, que combinam a excelência com a responsabilidade ecológica e representam um modelo alternativo e ético.
Seleção Rio de Janeiro & São Paulo >> Maior capital da América Latina e cidade com mais de 150 mil bares e restaurantes, São Paulo receberá a aguardada cerimônia de lançamento do Guia Michelin Rio de Janeiro e São Paulo 2025. No dia 12 de maio, os apaixonados por gastronomia e por experiências inesquecíveis irão conhecer ao vivo a nova seleção de restaurantes do Guia Michelin para as cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo. O evento será realizado no icônico hotel Rosewood São Paulo e reunirá todos os chefs com os restaurantes recomendados na nova seleção. (Fotos: divulgação Michelin / Texto: Comunicação Corporativa Michelin e Agência Textual com Aline Gomes)