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FUSÃO CANCELADA? Anunciada em dezembro e recebida com grande entusiasmo pelo setor automotivo, a fusão entre Honda e Nissan, talvez não aconteça mais. Na realidade, não é uma fusão e sim uma aquisição da Nissan pela Honda. A diretoria da Nissan não se agradou com o fato óbvio, de ser comandada integralmente pela Honda Motor.
CADA UMA POR SI? Claro que não. A Nissan, apesar da sua força produtiva e capacidade de fabricar mais de 3 milhões de veículos por ano, hoje é uma empresa endividada e com sua estrutura fragilizada, portanto, precisa com urgência de um aporte financeiro bilionário, caso queira manter-se funcionando. Pela posição, terá que se submeter ao comando da Honda.
OBJETIVO: a possibilidade da fusão Honda/Nissan parece ter como missão a criação de uma nova gigante automotiva global com uma produção anual combinada de quase sete milhões de veículos, perdendo apenas para a Toyota, Volkswagen e Hyundai/KIA. Honda e Nissan produziram um total de 6,8 milhões de automóveis em 2024.
BRIGA DE EGOS: não são as ´empresas´ que tomam decisões e, sim, pessoas. A francesa Renault (dona de 36% da Nissan) também está participando da tentativa de negociação e a Mitsubishi (que faz parte do conglomerado Nissan-Renault-Mitsubishi) já anunciou que não concorda com a fusão com a Honda e que não deseja perder a sua independência.
OU SEJA… a provável junção da japonesa Nissan com a outra nipônica Honda, parece que tem boas chances de não mais acontecer. Juntas, possivelmente, elas poderiam ampliar o seu ´poder de fogo´ contra a concorrência chinesa, que tem se mostrado aguerrida demais em todos os mercados e muito avançada em segurança e tecnologia, principalmente nos elétricos.
EXPORTAÇÃO: o governo de El Salvador está implementando soluções integradas de monitoramento de trânsito, que serão utilizadas em todo o país e foram fabricadas no Brasil. A iniciativa inclui a instalação de nove balanças de pesagem em movimento e 65 equipamentos de fiscalização eletrônica (radares Doppler).
MULTIPLICAÇÃO: a Associação Brasileira de Franchising divulgou o ranking das maiores franquias do país em 2024, destacando o crescimento significativo de marcas como Lubrax e BR Mania, que consolidaram suas posições entre as 10 maiores redes do setor. O setor de franquias encerrou o ano com um faturamento recorde de R$ 273 bilhões.
ALTERNATIVA LIMPA: a Comgás, a maior distribuidora de gás encanado da América Latina realiza a instalação de garagens de gás natural veicular (GNV) nas operações de três empresas líderes em seus segmentos: Ypê, Nelcar e Grupo SADA. Essa iniciativa visa atender demandas por alternativas de menor impacto ambiental no setor de transporte pesado.
EXPANSÃO: a Petronas Lubrificantes Brasil lançou o primeiro Centro de Distribuição na região Norte do Brasil, localizado na cidade de Benevides (PA). A novidade tem como objetivo atender de forma mais eficiente e personalizada às necessidades dos clientes da empresa nos Estados do Pará, Amazonas, Roraima e Amapá.
NO AZUL: Ford Motor Company divulgou seus resultados financeiros de 2024, e também a previsão de lucros para 2025. A montadora relatou receita de US$ 48,2 bilhões no quarto trimestre do ano passado, marcando um aumento de US$ 2,2 bilhões em relação ao mesmo período do ano passado. O lucro líquido do quarto trimestre foi de US$ 1,8 bilhão.
BAIXO CUSTO: para tentar brigar com os chineses no segmento de veículos elétricos, a gigante Volkswagen acelera as turbinas para lançar um modelo compacto, 100% elétrico e que custe, no máximo, US$ 20.000, cerca de R$ 115.000 na cotação atual. Thomas Schäfer (CEO da marca) está animado com essa novidade e cobra urgência na viabilidade do plano.
EM ALTA: mercado de seminovos e usados teve recorde nas vendas em 2024, consolidando-se como uma alternativa acessível e vantajosa para muitos consumidores. Segundo dados da Federação de Revendedores de Veículos Usados, as vendas acumuladas no ano registraram um crescimento de 9,2% no Brasil, totalizando 15,7 milhões de veículos negociados.
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