Segundo uma pesquisa feita com mais de 3 mil pessoas entre 16 e 44 anos (que foram avaliadas física e psicologicamente em testes que simulavam ações cotidianas) pela Universidade Simon Fraser, do Canadá, o cérebro humano começa a sofrer um ´declínio cognitivo´ já a partir dos 24 anos de idade!
E o que isso tem a ver com os automóveis? Muita coisa, especialmente no quesito segurança ao volante, já que existe uma relação direta entre a nossa idade biológica e a capacidade de tomar decisões mais rápidas ou lentas, detalhe que pode fazer muita diferença ao se guiar um veículo motorizado. Além dessa queda de desempenho cerebral identificada muito cedo nos seres humanos, a mesma instituição canadense também atestou que o ´ritmo cognitivo´ apresenta um declínio de cerca de 15% a cada 15 anos de idade que se passam.
Outros resultados dessa importante pesquisa já são bem conhecidos globalmente: o sedentarismo aumenta a velocidade do envelhecimento do corpo e do cérebro, a obesidade é uma doença perigosíssima que serve de gatilho para o desenvolvimento de outras enfermidades (como diabetes e hipertensão, por exemplo) e o stress oriundo do estilo de vida agitado da maioria das pessoas também colabora para todos os tipos de moléstias e indisposições.
Por outro lado, comportamentos também já conhecidos podem colaborar para a criação de estados físico e mental mais saudáveis. São eles: sono profundo e reparador, prática de exercícios físicos (mínimo de 150 minutos por semana), dieta saudável, hidratação adequada ao peso do próprio corpo, vida sexual ativa, interesse cultural – principalmente via leitura de livros – e bastante convívio social. Esse pacote de atitudes positivas, de fato ajudam a preservar a força física e a boa capacidade mental para realizar movimentos básicos de proteção, fuga e resolução rápida de problemas.
Não somente ao comando de um veículo, mas, em geral, o envelhecimento é um fator de risco favorável a acidentes. Sair de uma vaga em marcha à ré, por exemplo, pode ser bastante perigoso, já que a visibilidade traseira reduzida abre possibilidades de colisão ou atropelamento. Para isso, o visor da câmera e o sensor sonoro são auxiliares indispensáveis em qualquer idade.
Outro aparato fantástico (que já está se tornando obrigatório por lei em países mais sérios e desenvolvidos que o Brasil) é o sistema de frenagem autônoma, que funciona com radares e, às vezes, também é vinculado à posição dos olhos do motorista. Esse incrível mecanismo pode evitar graves acidentes. E tem mais um bem interessante que é o indicador de presença nos pontos cegos dos retrovisores externos. Ele funciona geralmente só com uma luzinha amarela (ou laranja) e também pode vir acompanhado de um alerta sonoro. Esse mecanismo evita milhares de possibilidades de acidentes no trânsito diariamente.
Enquanto os carros 100% autônomos não chegam em massa ao mercado, ainda precisamos estar bem, tanto na parte física, quanto nas questões cognitivas e emocionais. Daí, por respeito (principalmente) à vida alheia, quem faz uso de medicamentos controlados (que podem causar tonturas, visão turva ou sono), quem está vivendo momentos de stress elevado (como o término de um relacionamento ou uma condição de ´pré´ ou ´pós´ cirurgia), ou quem – simplesmente não suporta mais o caos urbano – deve evitar o volante.
Um detalhe final e muito importante: sob orientação profissional, durante os exercícios físicos, capriche nos agachamentos, pois a força das pernas está ligada ao vigor e continuidade da vida, assim como a fraqueza delas está intimamente associada à proximidade da morte. Assustador, não? Se cuide e faça uma boa viagem! (Imagem: Microsoft Designer Creator IA / Instagram: @acelerandoporai.com.br)